WOLLASTONITA

WOLLASTONITA

A MBPAR (Mineração Batalha Participações Ltda) planeja implantar a primeira mina de Wollastonita da América do Sul, que estará localizada no município de Anicuns (GO), a cerca de 120km de Goiânia.

A Wollastonita, por suas características peculiares, além de ser usada como um mineral industrial que melhora o desempenho de vários produtos (como plásticos, tintas e revestimentos, materiais de construção) e de ter aplicações metalúrgicas, é bastante apropriada para uso como filler, devido a sua clivagem de forma acicular ou fibrosa.

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Segundo um dos diretores da MBPAR, o geólogo Nassri Bittar, o uso da Wollastonita na agricultura está em franca expansão, “devido ao seu alto pH natural, cerca de 8,5 em solução aquosa, o que ajuda na correção de solos e, principalmente, como fornecedor de sílica solúvel que é absorvida pelas plantas, aumentando sua resistência a pragas e doenças, fortalecendo sua estrutura e melhorando a arquitetura foliar”.

A Wollastonita também está obtendo crescente aceitação como uma fonte de fibras de reforço e de cargas em vários tipos de produtos de fricção como um substituto para materiais mais tradicionais tais como amianto, fibras de vidro cortadas ou moídas, ou materiais sintéticos. As aplicações comuns incluem lixas e componentes de veículos, tais como revestimentos de tambores e pastilhas de freio. “Quando utilizado nestas aplicações, os benefícios que resultam incluem melhores propriedades físicas e mecânicas, redução da susceptibilidade à quebra, redução de ruído, e, em muitos casos, visíveis reduções de custos, diz Bittar.

Ele acrescenta que uma estimativa da produção mundial de minério de Wollastonita sem processamento chega a 520 mil t, sendo China, Índia e México os três maiores produtores. Toda a Wollastonita atualmente consumida no Brasil é importada

Os trabalhos de geologia e sondagem até agora realizados em Anicuns detectaram reservas medidas e indicadas de aproximadamente 34,7 milhões de toneladas, sendo que a área aflorante do minério é de 772 mil metros quadrados, com densidade de 2,76 do minério in situ. Segundo a empresa, a maioria dos furos interceptou mais de 20m de minério com a mineralização estando em aberto no final dos furos.

Fonte: Brasil Mineral/ADIMB

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