AURA MINERALS ESTRÉIA NA B3 EM QUEDA E COM BAIXO VOLUME DE NEGOCIAÇÃO
Os Brazilian Depositary Receipts (BDRs) da mineradora de ouro Aura Minerals começaram a ser negociados na segunda-feira (6) na B3 sem despertar grande entusiasmo dos investidores. No primeiro dia da oferta que marcou a estreia da canadense no mercado acionário brasileiro, os papeis da companhia fecharam em baixa de 6,12%, a R$ 769,80.
Os papéis haviam sido precificados a R$ 820,00 pela mineradora na oferta pública inicial (IPO). Além do valor abaixo do previsto, o baixo volume de negociações dos ativos na estreia na B3 também chamou a atenção: foram apenas 67 negociações envolvendo os BDRs na segunda-feira, movimentando cerca de R$ 26 milhões.
A Aura estima captar cerca de R$ 790 milhões com os BDRs.
A oferta da empresa seguiu o modelo de esforços restritos: apenas agentes financeiros profissionais – aqueles que possuem investimentos iguais ou maiores a R$ 10 milhões — puderam participar do IPO. Assim, pessoas físicas e investidores comuns ficaram de fora num primeiro momento.
“A Aura está trabalhando para ser uma das empresas mais bem geridas do seu setor. Para nós, estarmos listados também no Brasil é parte desse objetivo”, disse o diretor-executivo da empresa, Rodrigo Barbosa. “O ouro é um ativo de reserva de valor, especialmente em momentos de alta volatilidade como o que estamos vivendo”.
A companhia canadense tem como foco a exploração de ouro e commodities metálicas nas Américas. No Brasil, a Aura opera o complexo de ouro Ernesto/Pau-a-Pique, no Mato Grosso, e também possui os projetos de ouro Matupa e São Francisco, também no MT, além do projeto Almas, no Tocantins.
A empresa tem ainda a mina de ouro San Andres, em Honduras, e a mina de cobre Aranzazu, no México, além do projeto de ouro Tolda Fria, que está em desenvolvimento na Colômbia.
Fonte: Notícias de Mineração/ADIMB