BARRAGENS
CBA simula emergência em Niquelândia
A Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) realizou o primeiro simulado de situação de emergência das barragens do Jacuba e Mosquito em Niquelândia (GO). A ação, com caráter educativo, teve a participação do Corpo de Bombeiros Militar, também representando a Defesa Civil municipal e estadual, e da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Niquelândia.
Por causa da pandemia COVID-19, o simulado foi reformulado para garantir a segurança e a saúde de todos os envolvidos. Desta forma, um morador de cada ponto de encontro fez a rota de fuga ao toque das sirenes. “A segurança da população é um valor para a CBA que está refletido em todas as ações da empresa desde a sua fundação. A implementação do Plano de Atendimento Emergencial (PAE), com a instalação das 11 sirenes, as visitas educativas à comunidade da área de influência direta às barragens e o simulado que realizamos hoje são exemplos desse compromisso”, afirmou o gerente de Sustentabilidade da CBA, Leandro Faria.
Um total de 29 moradores da ZAS participou do simulado de evacuação de suas casas, o que representa 100% dos pontos de encontro. O produtor rural, Sebastião Almeida Batista, disse que o exercício foi importante para a informação dos moradores. “A CBA ensinou que quando a gente ouvisse o sinal da sirene era para deixar a casa e ir até o ponto onde foi combinado. Agora com o simulado me sinto mais seguro, porque a gente foi ensinado de como fazer”, afirmou o produtor.
A CBA disparou 11 sirenes instaladas em pontos estratégicos da ZAS, às 14 horas, e um morador por ponto de encontro deixou sua casa e fez a rota de fuga, que estava devidamente sinalizada com placas informativas até o ponto de encontro mais próximo, também identificado com placa. No total, foram instaladas 140 placas indicativas de rota de fuga e 29 em pontos de encontro. Os moradores responderam perguntas ao chegar nos pontos de encontro para avaliar todas as condições do processo, desde a clareza da mensagem divulgada pelas sirenes até o tempo de chegada aos pontos. A pesquisa também demonstra se o morador teve alguma dificuldade na rota.
O PAE das barragens do Jacuba e Mosquito teve início em 2019 e foi dividido em cinco fases. A primeira foi a do cadastramento de imóveis e da população presente na Zona de Autossalvamento (ZAS), com registro de 68 moradias distribuídas em 29 áreas. A segunda etapa teve a definição e validação dos pontos de encontro e rotas de fuga, a partir de resultado de estudo técnico conduzido por consultoria especializada e aprovação do Corpo de Bombeiros. Na terceira fase foi feito o mapeamento e análise dos públicos envolvidos, quando foram levantadas as necessidades específicas para colocar em prática a etapa de treinamentos para o autossalvamento. Na quarta etapa, foram executados o Plano de Comunicação e engajamento da população. A realização do simulado representa a etapa final do processo.
Durante o processo de implantação do PAE, todas as sirenes passaram por testes que garantiram seu funcionamento. Antes do simulado, a CBA realizou dois treinamentos: com seus empregados e empregadas e também com a população. Os líderes dos pontos de encontro receberam kits com materiais informativos relativos a cada ponto, além de máscara descartável e álcool em gel, que foram entregues também aos moradores participantes do exercício.
As barragens do Jacuba e Mosquito são operadas com nível de segurança acima do exigido por lei para assegurar a sua estabilidade. O Sistema de Gestão de Segurança de Barragens – SIGBAR contempla rotinas de monitoramentos diárias, quinzenais e semestrais com uso de mais de cem instrumentos, além de auditorias externas periódicas, conduzidas por uma empresa independente especializada em geotecnia. As barragens recebem também fiscalizações de órgãos públicos responsáveis, possuindo todos os laudos técnicos exigidos por lei, que atestam a integridade e segurança de sua estrutura.
Fonte: Brasil Mineral