COBRE
Vale do Curaçá requer investimentos de R$ 2,8 bi
A Ero Copper tornou público o Informe Técnico (Technical Report) com atualização das reservas e recursos em seus ativos minerais no Vale do Curaçá, estado da Bahia, de acordo com a norma canadense 43.101.
Segundo o informe, elaborado pela GE-21 e pela BNA, as reservas subterrâneas (provadas e prováveis), perfazem um total de 27,2 milhões t, com teor médio de 1,45% Cu, tornando possível a produção de 394 mil t de cobre contido. Estas reservas estão distribuídas nos distritos de Pilar, Vermelhos e Surubim.
Quanto às reservas a céu aberto (também provadas e prováveis), nos três distritos mencionados mais Suçuarana, o total é de 23,2 milhões t com teor médio de 0,61% Cu, o que daria 142 mil toneladas de cobre.
Já os recursos (medidos e indicados) que podem ser lavrados por método subterrâneo totalizam pouco mais de 68 milhões de toneladas de minério com teor médio de 1,39% Cu, o que possibilitaria a produção de 947,9 mil toneladas de cobre contido. Os recursos inferidos somam 36,2 milhões t, com teor de 1,05% Cu, equivalendo a 379,8 mil t de cobre. Isso inclui os recursos subterrâneos do distrito de Pilar (abaixo do nível 965 da mina Pilar mais os da mina Suçuarana), os recursos do distrito de Vermelhos e aqueles do distrito de Surubim.
Já os recursos medidos e indicados que podem ser lavrados a céu aberto somam 36,4 milhões t com teor de 0,60% Cu, podendo proporcionar uma produção de 207 mil t de cobre contido, além de 2,9 milhões t de reservas inferidas a 0,37% Cu ou 10,8 mil t de cobre contido.
O estudo faz ainda uma estimativa dos investimentos necessários para o aproveitamento das reservas (sem incluir os recursos medidos e indicados), prevendo que o capex (investimento de capital) demandado é da ordem de R$ 2,8 bilhões, mais um custo operacional de R$ 7,5 bilhões. Durante a vida útil do projeto seriam processadas 39,4 milhões t com teor médio de 1,33% Cu, gerando 480,8 mil toneladas de cobre contido no concentrado. A comercialização do cobre e dos subprodutos do concentrado (ouro e prata), considerando-se o cobre a US$ 3,00 por libra, o ouro a US$ 1,759 a onça e a prata a US$ 18,00 por onça, permitiria uma receita de R$ 15,8 bilhões, o que indica uma boa taxa de retorno para o investimento e a viabilidade do empreendimento.
Fonte: Brasil Mineral