RESÍDUOS – Matéria-prima para cimenteiras

RESÍDUOS

Matéria-prima para cimenteiras

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A Albras realiza em Barcarena (PA) um beneficiamento inicial nos revestimentos gastos de cuba (RGC), originados na etapa de redução, um dos primeiros processos da produção do alumínio. O objetivo é fornecer os resíduos às indústrias cimenteiras do Brasil, seguindo todos os requisitos de processo estabelecidos. Em 2021, a meta de Albras é ampliar em 50% o coprocessamento do RGC.

Após tratamento físico, o RGC se torna um insumo apropriado para ser utilizado na produção do cimento. Hoje, a Albras conta com oito empresas habilitadas para receber o RGC. Em 2020, uma empresa do município de Primavera, no Pará, passou a integrar a lista de cimenteiras habilitadas para receber o RGC. Segundo o Instituto Internacional do Alumínio (IAI), a cada tonelada de alumínio primário produzido são gerados 25 Kg de RGC. “O RGC é estocado em galpões controlados e contemplados na licença de operação do empreendimento e, portanto, sujeito às fiscalizações do órgão regulador competente. A iniciativa de fornecê-lo como matéria-prima à produção de cimento atende à demanda ambiental nacional de redução do volume de resíduos. Nos últimos cinco anos, a Albras vem coprocessando volumes de RGC com uma taxa superior à geração natural, reduzindo com isto o inventário existente, e a meta da empresa de estocar no máximo duas mil toneladas até 2025, até a estabilização para uma relação de 1 para 1 em termos de geração e coprocessamento”, afirma João Batista Menezes, presidente da Albras.

A Albras está comprometida em liderar o setor para um futuro mais sustentável, criando sociedades mais viáveis ao desenvolver recursos naturais em produtos e soluções de maneiras inovadoras e eficientes para as indústrias mais importantes, como as cimenteiras. Em 1995, iniciou-se uma pesquisa em parceria com a Universidade Federal do Pará (UFPA) para o desenvolvimento dessa alternativa de uso do RGC. O fornecimento às indústrias cimenteiras começou em 2003, e, desde então, já foram coprocessadas aproximadamente 300 mil toneladas de revestimento da Albras.

O coprocessamento é uma forma de reaproveitamento ambientalmente adequada de resíduos que inclui a substituição parcial de matéria-prima e/ou de combustível nos fornos de produção de clínquer, previsto em um dos objetivos da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que possui reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e reciclável como um bem econômico e de valor social, gerador de trabalho, renda e promotor de cidadania.

Fonte: Brasil Mineral

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