A engenheira química, Simone Baía, representou a FISENGE (Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros) numa audiência com a direção da CPRM (Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais), em Brasília. Durante o encontro, foi entregue o manifesto do conjunto de trabalhadores e trabalhadoras que reivindicam o cumprimento do ACT (Acordo Coletivo de Trabalho). De acordo com Simone, o objetivo é fortalecer a mobilização da categoria que espera um retorno. “Além de cobrarmos uma resposta da empresa, também alertamos para a necessidade de interrupção do processo de reestruturação da empresa que, na prática, significa desmonte”, disse Simone.
Em um trecho do documento, a categoria destaca: “Nesse contexto, nós não mais reconhecemos a legitimidade do processo de reestruturação em curso, repleto de heterodoxias e autoritarismo, na fase final da atual gestão. Defendemos que o processo de reestruturação seja paralisado até a posse do novo Governo eleito, em menos de um mês. É imperativo que a discussão em torno da reestruturação ocorra de forma transparente e democrática, com a plena participação das entidades representativas, e levando em consideração o papel de relevo que o SGB/CPRM tem diante da Sociedade”.
A diligência da Fisenge foi acompanhada pela Geóloga Stella Bijos, que é Pesquisadora do Serviço Geológico do Brasil/CPRM e também vice-presidente da Associação de empregados da CPRM. Durante a fala com a diretoria, a representante dos empregados enumerou algumas das reivindicações dos empregados e solicitou que haja um diálogo aberto e franco com os funcionários que anseiam por respostas das pautas colocadas na mesa de negociação, e até o momento sem resposta por parte da diretoria da empresa.