FERTILIZANTES – Petrobras investe R$ 870 milhões para retomar Araucária

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FERTILIZANTES

Petrobras investe R$ 870 milhões para retomar Araucária

A previsão é de que a produção comece no segundo semestre de 2025.

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A Petrobras anunciou investimento de R$ 870 milhões para retomar as atividades operacionais da fábrica de fertilizantes Araucária Nitrogenados S.A (Ansa), subsidiária integral da companhia. Localizada no Paraná, a unidade está em hibernação desde 2020 e teve a reabertura aprovada em junho de 2024. A previsão é de que a produção comece no segundo semestre de 2025.

Os estudos que antecederam a decisão de retorno das atividades da unidade comprovaram a viabilidade técnica e econômica do investimento. O projeto está em linha com as diretrizes estratégicas da companhia aprovadas em 2023, pelas quais o investimento na produção de fertilizantes voltou a fazer parte do portfólio da Petrobras, conforme Plano Estratégico (PE) 2024-2028. Atualmente, a fábrica está em processo de contratação de serviços e aquisição de materiais, com previsão de conteúdo local superior a 85%. Após concluída essa etapa, a Petrobras realizará a mobilização dos contratos de serviços e manutenção dos equipamentos para o início das atividades.

Os ex-funcionários da fábrica já reiniciaram suas atividades de trabalho, após um acordo proposto pelo Ministério Público do Trabalho e homologado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) em junho. Situada ao lado da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), a Ansa tem capacidade de produção de 720 mil toneladas anuais de ureia, o que corresponde a 8% do mercado; 475 mil toneladas/ano de amônia; além de 450 mil m³/ano do Agente Redutor Líquido Automotivo (ARLA 32).

A Petrobras prevê investir R$ 3,2 bilhões na Repar, contemplados no horizonte do PE 2024-2028, destinado a paradas de manutenção e projetos de investimento na unidade de refino. Entre os projetos, está prevista a implantação de uma nova unidade de hidrotratamento de médios (HDT) para aumentar a produção de diesel S10, além de projetos de melhoria de eficiência energética, visando uma menor pegada de carbono nas operações e aumento de carga de destilação, para acréscimo da produção de derivados e atendimento ao mercado. A Repar é pioneira na produção do Diesel R, combustível produzido por coprocessamento de derivados de petróleo (parcela mineral), com matérias-primas de origem vegetal, como óleo de soja. Esse novo combustível é uma alternativa sustentável no ciclo diesel, pois a redução das emissões associadas à parcela renovável é de ao menos 60% em comparação com o diesel mineral, podendo ser até maior a depender da matéria-prima utilizada.

Fonte: Brasil Mineral

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