Aura posterga projeto Matupá, visando ampliar reservas
Com o adiamento temporário de construção de Matupá, a Aura retira a projeção de alcançar 450 mil onças de ouro equivalente de produção anualizada até o final de 2025
A Aura Minerals atualizou o plano de crescimento de longo prazo com as recentes aquisições dos projetos Pezão e Pé Quente, além do trabalho de exploração que está sendo realizado nos alvos Serrinhas e X2, em que notou-se um aumento significativo no potencial geológico da região, onde a empresa planeja construir o projeto Matupá. Com o objetivo de maximizar o retorno de seus investimentos, a Aura decidiu adiar o início da construção do projeto Matupá temporariamente, enquanto avança no conhecimento geológico dos novos alvos com o objetivo de ter uma visibilidade melhor sobre o potencial do projeto.
Com o adiamento temporário de construção de Matupá, a Aura retira a projeção de alcançar 450 mil onças de ouro equivalente de produção anualizada até o final de 2025. Contudo, destaca que a decisão teve como base uma perspectiva de aumento do tamanho do projeto Matupá, o que reforça não só o plano da Companhia de alcançar, mas de ultrapassar as 450 mil onças nos próximos anos. A companhia segue focada em suas iniciativas de aumento de produtividade e eficiência dos seus ativos, a exemplo do aumento de capacidade da sua recém anunciada mina de Almas, a qual iniciou produção em agosto de 2023 com capacidade de 1,3 milhão de toneladas e deverá processar 1,8 milhão já em 2025, além do foco na construção do projeto Borborema, cuja expectativa é entrar em produção no 1º Trimestre de 2025. “A decisão de postergar o início da construção de Matupá reflete nossa estratégia de maximizar o retorno sobre o capital investido. O potencial que vemos em Matupá poderá ampliar substancialmente o retorno do Projeto para os nossos acionistas. Paralelamente, reiteramos nosso compromisso com o plano de superar a marca de 450 mil GEO no médio prazo, continuando a avançar tanto na implementação de Matupá quanto na otimização de nossos ativos existentes e na avaliação de potenciais aquisições”, disse Rodrigo Barbosa, CEO da Aura.
Fonte: Brasil Mineral