LÍTIO
Produtora certificada mundial de concentrados minerais de tântalo, a AMG Mineração inaugurou, dia 15 de maio, as operações da Planta de Concentração de Espodumênio em Minas Gerais. Esta é a primeira etapa do Projeto Lítio da AMG no Brasil, que tem como meta diversificar o portfolio da companhia investindo em uma produção anual de 90 mil toneladas de concentrado de espodumênio. O mineral tem o lítio em sua composição, elemento muito utilizado em baterias de celulares, notebooks, tablets etc, além da utilização para fabricação de veículos elétricos.
“Essa é nossa diretriz, buscar alternativas viáveis para maximizar o nosso recurso mineral e, consequentemente, reduzir a geração de resíduos”, explica o presidente da AMG Mineração no Brasil, Fabiano Costa. A empresa investiu aproximadamente R$ 20 milhões em P&D de uma rota de processamento mineral inovadora e capaz de recuperar o mineral de lítio do rejeito da produção do tântalo. O fluxo do beneficiamento na planta foi revisado e validado por consultores de renome mundial e a engenharia do projeto foi concebida por uma empresa de alta reputação internacional no ramo. “A diversificação do nosso portfólio garantirá uma operação altamente eficiente sob a perspectiva de custo e produtividade, o que contribuirá de forma determinante na sustentabilidade do nosso negócio aqui no Brasil”, informa Fabiano Costa.
A planta conta com processos e procedimentos ambientalmente sustentáveis, como a recirculação da água e o reaproveitamento de resíduos.“Nos esmeramos em aplicar no nosso dia-a-dia requisitos e valores que consideramos imprescindíveis para a prática da mineração na atualidade, como por exemplo, segurança, respeito mútuo, transparência, foco nos melhores resultados e inovação. ”, acrescenta o executivo.
Durante a primeira etapa do Projeto Lítio, a AMG prevê faturamento adicional de até R$ 350 milhões. Cerca de 40 empresas terceirizadas e mais de dois mil profissionais diretos e indiretos atuaram nas fases de P&D, engenharia, construção e comissionamento. “Com a planta, novos postos de trabalho foram gerados, as comunidades do entorno da unidade industrial contarão com mais possiblidades de desenvolvimento e, além disto, os munícipios envolvidos e a União ampliarão a sua arrecadação”, acrescenta Fabiano Costa.
De acordo com a demanda mundial de lítio, a AMG Mineração avalia uma nova etapa do Projeto Lítio, que inclui a construção de uma segunda planta, que vai expandir a produção para 180 mil toneladas de concentrado a partir de 2020. Esta fase abrange ainda a expansão e a modernização de toda atual infraestrutura da empresa, o que vai elevar a capacidade produtiva de tântalo. A AMG estuda também desenvolver uma planta química para produção de Carbonato e/ou Hidróxido de Lítio de forma a agregar valor ao seu produto, além de reduzir custos de logística.
Para a duplicação da Planta de Espodumênio, a AMG Mineração estará investindo cerca de R$ 500 milhões e prevê um faturamento adicional de R$ 450 milhões. “Esse projeto, já em sua primeira fase, que é a implementação da primeira planta de concentração de espodumênio, coloca a empresa como a maior produtora de lítio do País. O mercado também ganhará com o nosso fortalecimento produtivo, já que o nosso objetivo é sermos uma empresa de lítio e tântalo que oferece produtos com custos mais competitivos”, afirma o presidente da AMG Mineração no Brasil.
Fonte: Brasil Mineral