BRASIL TEM SEGUNDA MAIOR RESERVA MUNDIAL DE TERRAS RARAS, MAS NÃO APARECE ENTRE OS MAIORES PRODUTORES

BRASIL TEM SEGUNDA MAIOR RESERVA MUNDIAL DE TERRAS RARAS, MAS NÃO APARECE ENTRE OS MAIORES PRODUTORES

Até meados dos anos 1950, país liderou mercado mundial junto com a Índia

O Brasil possui, ao lado do Vietnã, a segunda maior reserva de terras raras no mundo, estimada em 22 milhões de toneladas, de acordo com o Serviço Geológico dos EUA. A produção fica em torno de 2 mil toneladas por ano. A exploração começou ainda no século XIX na faixa litorânea entre o norte do Rio de Janeiro e sul da Bahia. Inicialmente os minerais eram usados como lastro para os navios. Mais tarde começaram a ser usados em lampiões a gás. Até meados dos anos 1950, o Brasil, ao lado da Índia, chegou a liderar o mercado mundial, mas acabou ultrapassado por produtores como a África do Sul, que modernizaram e dinamizaram a produção.

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Em 2011 as terras raras foram consideradas “minerais estratégicos” pelo Plano Nacional de 2030 do Ministério de Minas e Energia, considerando que o uso dos elementos vai aumentar cada vez mais nos próximos anos. De acordo com outro estudo, o “Usos e Aplicações de Terras Raras no Brasil: 2012-2030”, o país tem potencial para expandir sua produção e atuar como um dos principais exportadores. As maiores reservas se encontram no Amazonas, na área de Seis Lagos, e em Minas Gerais, na região de Araxá.

Os estudos também defendem mais investimento em tecnologias para o uso local das terras raras. Uma iniciativa está em processo final de implementação: é o LabFabITR, o primeiro laboratório e fábrica de ímãs de terras raras no Brasil. Com investimento do governo de Minas Gerais, o laboratório começará a operar com capacidade anual de produzir 23 toneladas de ímãs por ano, podendo chegar a 100 milhões de toneladas nos próximos anos.

Fonte: O Globo/ADIMB

 

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