InterCement Brasil substitui mais de 40% dos combustíveis fósseis
A InterCement Brasil registrou, em setembro, o recorde de 42,91% de substituição térmica no forno 1 da fábrica de Cezarina (GO), resultado que representa a troca de uma parte significativa de combustíveis fósseis utilizados para a fabricação de cimento por fontes alternativas de energia, obtidas pelo coprocessamento – tecnologia que envolve a utilização de resíduos industriais e urbanos, biomassa e pneus inservíveis e não recicláveis em substituição aos combustíveis fósseis tradicionais, como o carvão mineral e o coque de petróleo.
Entre os benefícios do coprocessamento está a diminuição significativa na emissão de Gases do Efeito Estufa (GEE) e a redução de necessidade de destinação de materiais em aterros sanitários, fortalecendo a economia circular. Em Cezarina, a InterCement Brasil alcançou a substituição térmica por meio do projeto Venturi, equipamento que permitiu maior incorporação de combustível alternativo sem comprometer os níveis de oxigênio do forno. Além da instalação desse sistema de ventilação, a adição de pneus ao mix de resíduos utilizado no coprocessamento foi essencial, já que estes têm um poder calorífico maior e, mesmo em menor quantidade, são capazes de gerar mais energia. “Tivemos uma curva de aprendizado importante, com reuniões diárias com time de produção, manutenção, qualidade, processos e coprocessamento, com mudanças de método de controle de cloro, composição dos resíduos e operação”, destaca Romulo Barbieri, gerente de Produção da companhia. “Esse é o resultado do envolvimento de pessoas de diversas áreas que atuaram com foco e em sinergia para a melhoria da performance, e da busca pela construção de parcerias sustentáveis e alinhadas aos pilares de ESG da InterCement Brasil”, completa Vitor Mazur, consultor de Coprocessamento da empresa.