Paládio: como metal mais precioso que ouro pode entrar em declínio?

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Paládio: como metal mais precioso que ouro pode entrar em declínio?

Por Equipe BMS

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O crescimento do paládio, que triplicou de valor desde meados de 2018, parece estar chegando a seu fim, uma vez que a demanda das montadoras de automóveis se tem direcionado para a platina.

Uma das principais razões seria o aumento dos preços e o desenvolvimento tecnológico dentro da indústria automotiva. Para além da platina ser mais barata que o paládio, também a expansão da demanda por automóveis elétricos, que não utilizam gasolina, poderia determinar a paragem final do crescimento do paládio.

Cerca de 85% da oferta mundial de paládio é utilizada em conversores catalíticos para automóveis, fazendo com que nos últimos anos tenha ultrapassado metais como a platina e o ouro em termos de preço. Em agosto de 2018, o preço de transação atingiu os US$ 834 (cerca de R$ 4,4 mil) por onça, subindo para mais de US$ 3 mil (aproximadamente R$ 15,7 mil) até maio de 2021, iniciando depois sua queda para cerca de US$ 2.630 (cerca de R$ 14 mil), segundo a agência Bloomberg.

AGORA A PLATINA ESTÁ COMEÇANDO A SUBSTITUIR O PALÁDIO, IMPULSIONADA PELA TECNOLOGIA TRIMETÁLICA DE CATALISADORES DESENVOLVIDA PELA COMPANHIA ALEMÃ BASF SE, E COMEÇARÁ A SER INTRODUZIDA EM VEÍCULOS MENORES A PARTIR DE 2022 E 2023.

Porém, ainda existem muitos analistas que acreditam que o paládio ainda tem margem de manobra antes de entrar em um declínio no longo prazo, tendo seu provável início no final desta década, considerando que a indústria de transportes começa a se afastar cada vez mais dos combustíveis fósseis.

DE ACORDO COM A BLOOMBERG, OS VEÍCULOS ELÉCTRICOS REPRESENTARÃO UM TERÇO DAS VENDAS MUNDIAIS DE AUTOMÓVEIS ATÉ 2030, CONTRA SUA ESCASSA PORCENTAGEM DE 4,3% EM 2020.

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