PESQUISA MINERAL – SGB lança licitação para cobrir levantamentos aerogeofísicos

SGB

PESQUISA MINERAL

SGB lança licitação para cobrir levantamentos aerogeofísicos

A iniciativa visa atender às metas estratégicas do Plano Nacional de Mineração 2030/2050, do Plano Decenal de Mapeamento Geológico Básico (PlanGeo) e do Plano Plurianual da União (PPA).

vila-rica-parceiro
vila-rica-parceiro
previous arrow
next arrow

O Serviço Geológico do Brasil (SGB) lançou a licitação para registro de preço para prestação futura de 1 milhão de km lineares para continuar a cobertura de levantamentos aerogeofísicos em território nacional utilizando metodologias já consolidadas e também novas tecnologias. A iniciativa visa atender às metas estratégicas do Plano Nacional de Mineração 2030/2050, do Plano Decenal de Mapeamento Geológico Básico (PlanGeo) e do Plano Plurianual da União (PPA). “Os dados obtidos pelos aerolevantamentos são amplamente utilizados por empresas públicas, privadas e universidades, fomentando o investimento em exploração mineral e pesquisa científica,  de forma a gerar um retorno significativo para a sociedade. Os levantamentos aerogeofísicos são essenciais para identificar padrões geofísicos associados a características geológicas que indicam a presença de depósitos minerais, feições estruturais e riscos ambientais”, destaca o diretor de Geologia e Recursos Minerais do (SGB), Valdir Silveira.

Desde a década de 1970, o SGB lidera a contratação de empresas para realização de levantamentos aerogeofísicos no Brasil. Entre 2004 e 2014, o investimento em aerolevantamentos gamaespectrométricos e magnetométricos totalizou aproximadamente US$ 183 milhões, cobrindo 86% do embasamento cristalino do país, o equivalente a 51% do território brasileiro. A retomada da aquisição de informações gamaespectrométricos e magnetométricos e a inclusão de novos métodos geofísicos mais modernos é fundamental para avançar em pesquisas que visam segurança hídrica, mineral e a busca de minerais estratégicos, como lítio, terras raras, cobalto, grafita, níquel e cobre. “Essas metodologias são fundamentais para atender à demanda da indústria de alta tecnologia e para a transição energética em uma economia descarbonizada”, afirma o pesquisador em Geociências, do SGB, Iago Costa.

Nessa nova etapa de levantamentos aerogeofísicos serão adquiridos dados dos métodos: Eletromagnético no Domínio do Tempo – Utilizado para medir a distribuição de condutividade elétrica no subsolo, é importante para a exploração de minerais como cobre, grafita e níquel, e na pesquisa de águas subterrâneas; Gravimetria Strapdown – Usado para medir as variações do campo gravitacional terrestre regional e para entender a arquitetura litosférica profunda, algo essencial para a descoberta de novos depósitos minerais ; Magnetometria – Utilizado na medição de variações no campo magnético da Terra e, mais amplamente, na exploração mineral (em especial os metálicos), além da identificação de estruturas geológicas; Gamaespectrometria – Útil para detectar emissões naturais de raios gama de isótopos presentes no solo e nas rochas, sendo essencial para o mapeamento geológico e a exploração de recursos minerais e Gravimetria Gradiométrica – Tecnologia avançada para a prospecção mineral, que permite determinar as componentes do tensor geopotencial de segunda ordem do campo gravimétrico. Assim, oferece uma técnica de alta resolução para o estudo de contextos tectônicos e a descoberta de novos depósitos.

Com a retomada dos investimentos em aerolevantamentos geofísicos, o SGB vai oferecer mais insumos fundamentais para diversos projetos, que ampliarão o conhecimento geológico, contribuindo para uma mineração mais segura e sustentável. “A aplicação dessas metodologias modernas permitirá que o Brasil avance na identificação e exploração de minerais críticos para o mundo, apoiando a transição para uma economia descarbonizada e fortalecendo sua posição no cenário global de mineração”, completa Valdir Silveira. A íntegra do edital pode ser conferida no https://pncp.gov.br/app/editais/00091652000189/2024/131.

Fonte: Brasil Mineral

COMPARTILHE

Facebook
WhatsApp
Twitter
LinkedIn