Poesia sobre o ciclo das rochas
Leandro Caetano de Magalhães (*)
Pra quem vive neste Planeta
E que pisa nesse chão,
O ciclo das Rochas
Eu trago com admiração,
Nesse texto resumido
Do magma ao metamorfismo
Passará por minha mão…
O material rochoso
Quando vem a se fundir,
Transforma-se em magma
Que no vulcão vai fluir.
De lava é chamado
E quando cristalizado
Rochas Ígneas faz surgir!
Nas áreas vulcânicas
Há de se observar
Que as rochas mais comuns,
Os Basaltos (até o Vesicular),
Têm arranjo aleatório
O que não é notório
Pois os minerais, não dá pra se enxergar!
Se a Ígnea Vulcânica
Vira Rocha na superfície,
A Ígnea Plutônica
Não chega aqui na planície,
Gerando o Gabro e o Granito
Pois o Diabásio é um tipo
Mais próximo da superfície!
Pra continuar o Ciclo
Eu trago detalhes,
Sobre outra classe de Rochas
Que são as Sedimentares.
Frutos da erosão
Percorrem vários lugares
Antes de se depositarem
E em rocha se tornarem!
As Sedimentares detríticas
Como o Argilito e o Siltito
Tem o tato macio,
Diferente do Arenito
Que é áspero e friável
Muito mais erodível
Perante os outros tipos.
Conglomerados e Brechas
Não tem estratificação,
Mesmo assim são detríticas
O que os Calcários não são
São Calcita e Dolomita
As classes desse tipo
São químicas, com razão!
A Pressão e a Temperatura
Agindo prolongadamente
Sobre um corpo rochoso
Nas profundezas do chão
Causam a transformação
Do material em questão !
O metamorfismo pode ser
De Contato ou Regional
Mudando as estruturas
Daquele material.
É a recristalização
Dobra, foliação…
A Ardósia é a primeira
No grau de metamorfismo
Depois vem o Filito,
Que é anterior ao Xisto.
O Gnaisse é bandado
E o migmatito, ondulado…
Qualquer das rochas
Está sujeita à alteração,
Em se tratando de um ciclo
Aberto à ocasião.
Pois a natureza não erra,
Quando compõe a Terra:
É pura imaginação!
(*) Aluno da disciplina Geologia do 1º ano / 2004
Curso de Geografia – UFG