SETOR MINERAL – Morosidade da vacinação preocupa

SETOR MINERAL

Morosidade da vacinação preocupa

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A Associação Brasileira das Empresas de Pesquisa Mineral e Mineração (ABPM) realizou levantamento junto às associadas sobre o impacto da pandemia COVID-19 no setor. Segundo o estudo, as mineradoras estão preocupadas com a lentidão do Governo em ampliar a vacinação da população, já que apenas a vacinação em massa fará com que as atividades econômicas voltem à sua normalidade.

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O estudo aponta que 75% das empresas associadas foram afetadas pela pandemia. Entretanto, esse resultado pode ter sido impulsionado pelos preços altos das commodities minerais e pelo câmbio favorável às exportações. “Ter garantido a mineração como atividade essencial, convencendo o governo a inserí-la no decreto presidencial, sem dúvidas, foi fator decisivo”, afirma Luís Azevedo, presidente da ABPM. O decreto permitiu que as mineradoras não paralisassem suas atividades.

Outro ponto positivo foi que 95% das companhias expandiram ou pelo menos mantiveram seus orçamentos em investimentos de exploração mineral. Com relação à capacidade produtiva, apenas 35% das empresas tiveram incremento na escala ofertada. As empresas associadas à ABPM adotaram protocolos e medidas preventivas de saúde para proteger seus funcionários e colaboradores e cerca de 50% das empresas, em algum momento, paralisaram as atividades por causa da pandemia. Cerca de 75% adotaram o home office como método de trabalho, sem que, com isso, houvesse perda de produtividade.

No contexto de gargalos impostos pela pandemia, o levantamento registra o posicionamento majoritário do setor mineral em considerar importante as publicações dos editais de disponibilidade pela nova sistemática de ofertas públicas em que cerca de 56% das empresas disseram ter participado dos certames. Embora tenham aprovado o novo procedimento licitatório, as empresas cobram maior agilidade da ANM para as análises e outorgas minerais. O impacto das ofertas públicas no mercado de trabalho com possíveis novas contratações ainda se revela incipiente, dentro do que foi efetivamente arrematado pelas empresas. “É de se esperar que, com as ofertas de áreas e as emissões desses alvarás, tenhamos uma ampliação dos orçamentos em exploração mineral das empresas para os próximos anos, em um cenário de novas contratações”, avalia Azevedo.

Fonte: Brasil Mineral

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