TERRAS RARAS – Serra Verde atualiza projeto à comunidade

TERRAS RARAS

Serra Verde atualiza projeto à comunidade

A Mineração Serra Verde realizou reunião técnico-informativa virtual para apresentar as novidades sobre o seu projeto de terras raras em Minaçu (GO). O projeto denominado ALF se refere ao método de beneficiamento adotado no empreendimento, e os detalhes da nova rota tecnológica e locacional. ALF é a sigla em inglês das etapas fundamentais do processo — Agitated Leaching and Filtration – Lixiviação Agitada e Filtração.

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A reunião é realizada com regularidade e para manter a comunidade informada, além de atender à exigência da Licença de Instalação, razão pela qual, além da ampla divulgação para permitir a participação do público em geral. Foram convidados representantes do Ministério Público, da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMAD-GO) e de outros órgãos das administrações públicas federal e estadual e municipal.

O ALF é um processo caracterizado por acontecer em circuito fechado e em ambiente controlado, com o uso de cloreto de sódio, permitindo a eliminação do uso de ácido sulfúrico, comumente empregado nos processos para a extração de terras raras por lixiviação. Com a eliminação da geração de resíduos ácidos e com alta redução na concentração de radionuclídeos naturais no processo de extração das terras raras, a Mineração Serra Verde explica que também foi eliminada a necessidade de uma barragem de rejeitos, já que toda água resultante do processo e o cloreto de sódio são 100% recicláveis, permitindo que o processo gere apenas resíduos sólidos e inertes.

Entre as melhorias propiciadas pelo processo ALF está um ajuste locacional, com reposicionamento da planta em uma área menor, em local considerado mais adequado, e redução, em cerca de 80%, da pegada ambiental do processo anterior. “Após diversos testes em planta-piloto, chegamos a uma solução que vai agregar ainda mais valor e, mais que isso, conferir mais sustentabilidade e segurança, uma combinação que traz benefícios sociais, atuando em prol do bem-estar de todos”, diz Luciano Borges, Vice-Presidente Executivo da Mineração Serra Verde.

O projeto passou da categoria 2, considerada segura pela Comissão Nacional de Energia Nuclear, para a categoria 3, a mais baixa da norma existente. “Não existe praticamente nenhuma radioatividade excedente em Minaçu, não sendo incrementada pela atividade industrial. Pelo contrário, ela será controlada. A Mineração Serra Verde tem uma preocupação, desde o início dos trabalhos, com o controle da radioatividade e vem cumprindo todos os requisitos da Comissão para o uso seguro dos materiais”, afirma a Dra. Isabel Carrasco, da Ambientis Radioproteção, consultoria referência no âmbito nacional em radioproteção.

“Somos a única empresa do país com tecnologia aprovada, viável e com licenciamento socioambiental, podendo implantar um projeto de terras raras desta magnitude e que vai atender a uma demanda crescente no mercado global, fornecendo matéria-prima para indústrias de alta tecnologia”, diz Luciano.

A construção do projeto da Mineração Serra Verde está prevista para ocorrer até o segundo semestre do próximo ano, e a operação deve começar no início de 2022. A futura mina terá capacidade para produzir sete mil toneladas por ano de concentrado de terras raras, com vida útil estimada em 24 anos.

Fonte: Brasil Mineral

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