LOCALIZADO NO PARÁ E MARANHÃO, CINTURÃO GURUPI POSSUI GRANDE RESERVA DE OURO E TRAZ INDÍCIOS DE QUE JÁ FEZ PARTE DE SUPERCONTINENTES

LOCALIZADO NO PARÁ E MARANHÃO, CINTURÃO GURUPI POSSUI GRANDE RESERVA DE OURO E TRAZ INDÍCIOS DE QUE JÁ FEZ PARTE DE SUPERCONTINENTES

O Cinturão Gurupi corresponde a um orógeno policíclico, desenvolvido no Riaciano (Paleoproterozoico) e no Neoproterozoico-Cambriano, cuja porção aflorante compreende predominantemente a borda retrabalhada do Fragmento Cratônico São Luís. Duas fases de deformação foram definidas para a evolução paleoproterozoica, de caráter dúctil a dúctil-rúptil e relacionadas com o início e final do evento colisional do Riaciano. Uma terceira fase dúctil-rúptil foi definida para a evolução neoproterozoica-cambriana. Essa região foi parte dos supercontinentes Columbia, Gondwana e Pangea.

Outro ponto abordado é que o projeto envolveu estudos temáticos de geologia básica e geologia econômica com uso de técnicas geofísicas e laboratoriais avançadas e sua execução e gerenciamento, no SGB-CPRM foi de responsabilidade da Superintendência Regional de Belém, com participação das divisões de Geologia Econômica (DIGECO), Geoquímica (DIGEOQ) e Sensoriamento Remoto e Geofísica (DISEGE), com coordenação geral dos Departamentos de Recursos Minerais (DEREM) e de Geologia (DEGEO).

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A integração de dados geológicos, geoquímicos, geofísicos e metalogenéticos, usando o conceito de sistemas minerais, definiu alvos prospectivos para ouro além daqueles com mineralizações conhecidas. A região do Gurupi é uma das mais antigas províncias produtoras de ouro no Brasil, por meio de garimpagem, que remonta ao século XVII quando os jesuítas se estabeleceram na região.

Ao longo da palestra, Evandro Klein abordou sobre os aspectos magmáticos, sedimentares, metamórficos e tectônicos que deram origem ao Cinturão Gurupi e sua correlação com ambientes tectônicos vizinhos. Também debateu sobre os aspectos genéticos do sistema aurífero orogênico e sua relação com a evolução geológica. Segundo Evandro Klein, “o Cinturão Gurupi é uma área que ainda carece de exploração, tem chamado a atenção nos últimos anos com o desenvolvimento de depósitos auríferos importantes, e é peça chave no entendimento dessa parte da Plataforma Sul-Americana e na correlação com o continente africano em período anterior à abertura do Oceano Atlântico”.

A Importância das descobertas geológicas- A compreensão da geologia de qualquer local permite inferências sobre fatos históricos que deram origem à sua formação e permite a comparação desta região com outros locais do mundo, como é o caso da geologia estudada no Cinturão Gurupi e a geologia do território Africano, por exemplo.

Cada vez que os geólogos e pesquisadores realizam estudos, sendo subsidiados pelo setor público ou privado, aumentam a possibilidade de realizar interpretações e se fazer comparativos que trazem novas oportunidades de conhecimento científico e desenvolvimento econômico, ao se descobrir depósitos minerais, por exemplo.

O Serviço Geológico do Brasil possui o maior banco de dados de estudos geológicos do país e estes estudos, fornecidos gratuitamente para a sociedade.

Além disso, o órgão fomenta a geoconservação, objetivando o conhecimento da região, como as descobertas de geosítios, as ações de desenvolvimento econômico e social, além das descobertas de depósitos minerais ou ações de desenvolvimento social.

Além disso, o diretor finalizou informando que a transmissão tem um valor público importantíssimo, sendo fonte de conhecimento tectônico e geológico, assim como, ela trouxe dados sobre a metalogenia, um aspecto importante da geologia econômica. “Esses trabalhos já se desdobraram em mapas de favorabilidade, que são ferramentas importantíssimas para orientar o investidor, reduzindo risco e apresentando o potencial da região”.

A palestra, conduzida pelo pesquisador, apresentou o estudo que foi publicado parcialmente no Informe de Avaliação dos Recursos Minerais do Brasil – Áreas de relevante interesse mineral cinturão Gurupi, disponibilizado para a sociedade no ano de 2017 e em diversos periódicos científicos. Essa pesquisa aponta que a área estudada engloba mais de 12.000 km² na divisa Pará-Maranhão, em região reconhecida por seu potencial aurífero desde o século 17, e que possui também ocorrências de fosfato e depósitos de rochas e minerais industriais e para uso na construção civil, além de indícios de diamantes.

O Cinturão Gurupi corresponde a um orógeno policíclico, desenvolvido no Riaciano (Paleoproterozoico) e no Neoproterozoico-Cambriano, cuja porção aflorante compreende predominantemente a borda retrabalhada do Fragmento Cratônico São Luís. Duas fases de deformação foram definidas para a evolução paleoproterozoica, de caráter dúctil a dúctil-rúptil e relacionadas com o início e final do evento colisional do Riaciano. Uma terceira fase dúctil-rúptil foi definida para a evolução neoproterozoica-cambriana. Essa região foi parte dos supercontinentes Columbia, Gondwana e Pangea.

Outro ponto abordado é que o projeto envolveu estudos temáticos de geologia básica e geologia econômica com uso de técnicas geofísicas e laboratoriais avançadas e sua execução e gerenciamento, no SGB-CPRM foi de responsabilidade da Superintendência Regional de Belém, com participação das divisões de Geologia Econômica

(DIGECO), Geoquímica (DIGEOQ) e Sensoriamento Remoto e Geofísica (DISEGE), com coordenação geral dos Departamentos de Recursos Minerais (DEREM) e de Geologia (DEGEO).

A integração de dados geológicos, geoquímicos, geofísicos e metalogenéticos, usando o conceito de sistemas minerais, definiu alvos prospectivos para ouro além daqueles com mineralizações conhecidas. A região do Gurupi é uma das mais antigas províncias produtoras de ouro no Brasil, por meio de garimpagem, que remonta ao século XVII quando os jesuítas se estabeleceram na região.

Ao longo da palestra, Evandro Klein abordou sobre os aspectos magmáticos, sedimentares, metamórficos e tectônicos que deram origem ao Cinturão Gurupi e sua correlação com ambientes tectônicos vizinhos. Também debateu sobre os aspectos genéticos do sistema aurífero orogênico e sua relação com a evolução geológica. Segundo Evandro Klein, “o Cinturão Gurupi é uma área que ainda carece de exploração, tem chamado a atenção nos últimos anos com o desenvolvimento de depósitos auríferos importantes, e é peça chave no entendimento dessa parte da Plataforma Sul-Americana e na correlação com o continente africano em período anterior à abertura do Oceano Atlântico”.

A Importância das descobertas geológicas- A compreensão da geologia de qualquer local permite inferências sobre fatos históricos que deram origem à sua formação e permite a comparação desta região com outros locais do mundo, como é o caso da geologia estudada no Cinturão Gurupi e a geologia do território Africano, por exemplo.

Cada vez que os geólogos e pesquisadores realizam estudos, sendo subsidiados pelo setor público ou privado, aumentam a possibilidade de realizar interpretações e se fazer comparativos que trazem novas oportunidades de conhecimento científico e desenvolvimento econômico, ao se descobrir depósitos minerais, por exemplo.

O Serviço Geológico do Brasil possui o maior banco de dados de estudos geológicos do país e estes estudos, fornecidos gratuitamente para a sociedade.

Além disso, o órgão fomenta a geoconservação, objetivando o conhecimento da região, como as descobertas de geosítios, as ações de desenvolvimento econômico e social, além das descobertas de depósitos minerais ou ações de desenvolvimento social.

Acesse aqui a live no nosso canal do Youtube.

Fonte: CPRM/ADIMB

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